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No IODA, não temos vínculos comerciais, ideológicos ou político-partidários.
Nosso foco é a evolução do Direito Autoral na sociedade, sempre pautados pelo estudo de Tratados Internacionais, legislações nacionais e estrangeiras, e decisões judiciais em diversos tribunais. Nosso objetivo é fornecer uma análise abrangente e imparcial, sem nos restringirmos a casos concretos específicos.
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No próximo dia 18 de dezembro, às 19h, a Editora IODA Publicações terá a honra de lançar um E-book coletivo em homenagem ao Padre Bruno Jorge Hammes, uma figura ímpar na história do Direito da Propriedade Intelectual no Brasil.
O evento será transmitido pelo Canal do IODA, permitindo a participação de todos os interessados através de uma live que contará com a presença virtual de renomados coautores da obra.
Coordenado pelos acadêmicos Luiz Gonzaga Silva Adolfo e Marcos Wachowicz, o E-book reúne contribuições de diversos especialistas que, assim como o Padre Bruno, dedicaram suas vidas ao ensino, à pesquisa e à promoção da justiça no campo dos Direitos Intelectuais. A obra não apenas celebra a trajetória do homenageado, que lecionou por mais de trinta anos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), mas também reflete sobre os desafios contemporâneos enfrentados na área, especialmente em um mundo cada vez mais influenciado pela tecnologia e pela Inteligência Artificial.
O Padre Bruno, que faleceu em 24 de dezembro de 2004, foi um pioneiro na inclusão do Direito da Propriedade Intelectual na grade curricular do curso de Direito da Unisinos, um feito que se concretizou em 1992. Sua paixão pela disciplina e seu compromisso com a formação de gerações de estudantes deixaram um legado duradouro, que continua a inspirar acadêmicos e profissionais do setor. A obra coletiva, portanto, não é apenas uma coletânea de homenagens, mas um tributo à vida e ao legado de um homem que uniu educação e espiritualidade em sua prática docente.
Gostariamos de expressar a profunda gratidão a todos os coautores desta obra em homenagem ao Padre Bruno Jorge Hammes aqui nominados: Ángela Kretschmann, Antonio Carlos Morato, Beatriz Bugallo, Debora Lacs Sichel, Edifrance Fernandes Nascimento de Souza, Eduardo Lycurgo Leite, Fernanda Borghetti Cantali, Guilherme Veiga, Henrique Silveira Lisakowski, Jéssica Pinheiro Oyarzábal, Kelly Lissandra Bruch, Letícia Soster Arrosi, Luiz Gonzaga Silva Adolfo, Manoel Joaquim Pereira dos Santos, Marcos Wachowicz, Merian Helen Kielbovicz, Rodrigo Moraes, Vinicius Zamboneti e Wilson Roberto Furtado.
A contribuição de cada um de vocês enriqueceu significativamente este projeto, refletindo a diversidade de pensamentos e a profundidade de conhecimentos que permeiam o campo dos Direitos Intelectuais.
Através de suas análises e reflexões, conseguimos não apenas celebrar a memória do Padre Bruno, mas também promover um diálogo essencial sobre temas contemporâneos que ele tanto valorizava. A dedicação e o empenho de cada um de vocês são um testemunho do legado que o Padre Bruno deixou, inspirando novas gerações a continuar sua missão de promover o conhecimento e a justiça. Muito obrigado por fazerem parte desta homenagem tão significativa.
Durante a live de lançamento, os coautores terão a oportunidade de discutir suas contribuições e refletir sobre a importância do trabalho do Padre Bruno na formação do campo dos Direitos Intelectuais no Brasil.
O evento promete ser um momento de reflexão e celebração, onde a memória do sacerdote jesuíta será relembrada e sua influência reconhecida, link para ter acesso gratuíto em nosso Canal do YouTube para assistir a live CLIQUE AQUI
A Editora IODA convida todos os interessados a se juntarem a esta celebração virtual, que não apenas homenageia um grande educador, mas também promove um diálogo sobre o futuro dos Direitos Intelectuais em um cenário em constante transformação. Que a luz do Padre Bruno Jorge Hammes continue a brilhar, guiando aqueles que buscam a verdade e a sabedoria em suas jornadas acadêmicas e espirituais.
Para participar do lançamento, basta acessar o link que será divulgado nas redes sociais da Editora IODA. Não perca a oportunidade de se inspirar com as histórias e reflexões de quem teve a honra de conviver e aprender com o Padre Bruno.
Para participar da LIVE de LANÇAMENTO no dia 18 de dezembro, às 19h CLIQUE AQUI
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Resenha crítica do livro “A tutela jurídica do patrimônio cultural imaterial: um estudo de direito comparado”, de Francisco Humberto Cunha Filho, sobre a obra de Chiara d’Alessandro, foi realizada por Marcos Wachowicz, publicada na Revista RRDDIS – Revista Rede de Direito Digital, Intelectual & Sociedade, Curitiba, v. 1 n. 2, p. 357-362, 2021.
RERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DA RESENHA
CUNHA FILHO, Francisco Humberto. “A tutela jurídica do patrimônio cultural imaterial: um estudo de direito comparado”.
No contexto atual do Direito, a análise crítica de obras jurídicas é fundamental para a evolução do conhecimento e a prática profissional.
O livro “A tutela jurídica do patrimônio cultural imaterial: um estudo de direito comparado”, de Chiara d’Alessandro, resenhado por Francisco Humberto Cunha Filho, se destaca como uma contribuição significativa para o entendimento das legislações que protegem o patrimônio cultural imaterial na França, Itália e Espanha, países que, apesar de compartilharem uma base comum em suas tradições jurídicas e culturais, apresentam abordagens distintas em relação à salvaguarda desse patrimônio.
Uma Análise Jurídica Comparativa entre França, Itália e Espanha.
A obra, que resulta da pesquisa de doutorado da autora, não apenas apresenta as legislações específicas de cada país, mas também discute a influência da Convenção da UNESCO de 2003, que promoveu uma mudança paradigmática ao reconhecer a diversidade cultural como um valor humano essencial.
Na resenha, Cunha Filho inicia sua análise contextualizando a importância do patrimônio cultural imaterial e a necessidade de sua proteção jurídica, destacando que a Convenção da UNESCO é um marco de sucesso em termos de ratificação, com 180 países aderindo a ela. Essa adesão reflete um reconhecimento global da importância de preservar as expressões culturais que, muitas vezes, são vulneráveis à globalização e à homogeneização cultural.
A autora da obra explora como as legislações dos três países europeus foram moldadas por essa convenção, mas também como cada um deles desenvolveu suas próprias políticas públicas e estruturas legais, levando em conta suas particularidades culturais e sociais.
Diversidade Cultural e Direito.
A obra é rica em detalhes jurídicos, apresentando uma análise comparativa que revela as semelhanças e diferenças nas abordagens legislativas. Cunha Filho, na condição de resenhista crítico, discute a recente datação das legislações específicas para o patrimônio cultural imaterial, que emergiram no início do século XXI, e como essas legislações refletem não apenas a influência da UNESCO, mas também as tradições jurídicas locais e as necessidades sociais de cada país.
O resenhista argumenta que, embora haja um reconhecimento comum da importância do patrimônio cultural imaterial, as respostas legislativas variam significativamente, o que pode ser atribuído a fatores históricos, sociais e políticos.
Além disso, a obra sugere a necessidade de um diálogo contínuo entre os países para a construção de um arcabouço jurídico mais robusto e eficaz na proteção do patrimônio cultural imaterial. Cunha Filho também faz um apelo aos editores brasileiros para que considerem a tradução da obra, reconhecendo sua relevância para o contexto brasileiro, onde a proteção do patrimônio cultural imaterial é uma questão de crescente importância.
Desafios e Avanços na Proteção do Patrimônio Cultural Imaterial.
A resenha não apenas enriquece o debate acadêmico, mas também serve como um recurso valioso para profissionais do Direito, pesquisadores e estudantes que buscam compreender as complexidades do patrimônio cultural imaterial e sua proteção jurídica em um contexto global.
A obra resenhada é um convite à reflexão sobre a importância da proteção do patrimônio cultural imaterial e a necessidade de um entendimento mais profundo das legislações que o cercam.
A análise comparativa apresentada no livro de Chiara D’Alessandro é uma ferramenta essencial para aqueles que atuam nas áreas do Direito Internacional Privado, Direito Digital e Direito da Propriedade Intelectual, pois oferece uma visão abrangente das intersecções entre cultura, direito e sociedade, destacando a relevância de um enfoque multidisciplinar na proteção do patrimônio cultural.
Resenha crítica do livro Direito Autoral e Inteligência Artificial: Autoria e titularidade nos produtos da IA de autoria de Luca Schirru, foi realizada por Marcos Wachowicz, publicada na Revista RRDDIS – Revista Rede de Direito Digital, Intelectual & Sociedade, Curitiba,
RERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SCHIRRU, Luca. Direito Autoral e Inteligência Artificial: Autoria e titularidade nos produtos da IA de autoria. Rio de Janeiro: Editora Dialética, 2023 – ISBN 9786525271668
No contexto atual, onde a interseção entre direito autoral e tecnologias de inteligência artificial (IA) se torna cada vez mais relevante, a obra “Direito Autoral e Inteligência Artificial: Autoria e titularidade nos produtos da IA“, de Luca Schirru, se destaca como uma contribuição significativa para o debate jurídico contemporâneo. Publicada em 2023 pela Editora Dialética, a obra é resultado de uma pesquisa de doutorado defendida na Universidade Federal do Rio de Janeiro e apresenta uma análise crítica e aprofundada sobre os desafios que surgem na proteção dos direitos autorais em face da produção de obras geradas por sistemas de IA.
Schirru aborda a necessidade urgente de repensar as estruturas legais existentes, enfatizando a disparidade entre o rápido avanço das tecnologias de IA e a lentidão das transformações legislativas.
O autor propõe o conceito de “meta-apropriação”, que oferece um tratamento abrangente e contextualizado para lidar com as complexidades da criação colaborativa entre humanos e máquinas.
Essa abordagem é fundamental para entender a natureza híbrida das obras de IA, que desafiam os conceitos tradicionais de autoria e titularidade, exigindo uma regulação mais flexível e adaptada às novas realidades tecnológicas.
A obra também destaca a importância de um diálogo inclusivo entre diversos atores sociais, como juristas, tecnólogos, artistas e legisladores, para garantir uma regulação equitativa das obras de IA. Schirru alerta para os riscos associados à crescente integração da IA na produção cultural e científica, como viés algorítmico e concentração de poder, e defende a necessidade de salvaguardas que protejam os direitos dos criadores e promovam a diversidade na produção cultural.
Além disso, a pesquisa de Schirru se caracteriza por uma análise transdisciplinar do direito de propriedade intelectual, que vai além do texto legal, considerando os fatores sociais, históricos e econômicos que influenciam os regimes de apropriação.
O autor investiga os fundamentos e a adequação da legislação autoral vigente no Brasil, propondo modelos de apropriação que atendam às características específicas dos produtos gerados por sistemas de IA.
A obra de Luca Schirru não apenas contribui para a compreensão das complexidades do direito autoral em um mundo digital e interconectado, mas também provoca reflexões sobre a necessidade de um pensamento crítico e proativo para lidar com as questões emergentes.
A obra “Direito Autoral e Inteligência Artificial” é uma leitura essencial para profissionais do direito, acadêmicos e todos aqueles que buscam entender as implicações jurídicas da inteligência artificial na criação e proteção de obras, oferecendo uma perspectiva inovadora e fundamentada sobre um tema de extrema relevância na atualidade.
Resenha crítica do livro de autoria de Guillermo Palao Moreno sob o título de A Convenção de Singapura sobre Mediação foi realizada por Marcos Wachowicz.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PALAO MORENO, Guillermo. A Convenção de Singapura sobre Mediação. Disponível: Law subject collection, http://dx.doi.org/10.4337/9781800884854 – Published by Edward Elgar Publishing Limited – copyright 2022
RESENHA INTEGRAL PUBLICADA NA RRDDIS – Revista Rede de Direito Digital Intelectual e Sociedade – DISPONÍVEL ONLINE – CLIQUE AQUI
O livro “A Convenção de Singapura sobre Mediação“, organizado pelo Prof. Dr. Guillermo Palao Moreno, da Universidade de Valência Espanha, se destaca como uma obra fundamental para a compreensão das dinâmicas contemporâneas da mediação no contexto do Direito Internacional Privado. A convenção, oficialmente conhecida como a “Convenção das Nações Unidas sobre Acordos de Mediação Resultantes de Mediação Internacional”, foi elaborada com o objetivo de facilitar o reconhecimento e a execução internacional de acordos de mediação, um tema de crescente relevância em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado.
A obra oferece uma análise abrangente e crítica das origens da convenção, detalhando o processo de elaboração que envolveu a colaboração de especialistas de diversas partes do mundo, muitos dos quais estiveram diretamente envolvidos nas negociações que levaram à sua criação.
Um dos pontos centrais abordados no livro é a importância da convenção em superar os obstáculos legais e burocráticos que frequentemente dificultam a execução de acordos de mediação em diferentes jurisdições. Ao estabelecer um quadro unificado para o reconhecimento e a execução de tais acordos, a convenção não apenas simplifica os procedimentos, mas também proporciona maior segurança jurídica às partes envolvidas, incentivando a adoção da mediação como um meio preferencial de resolução de conflitos.
Essa segurança jurídica é especialmente relevante em disputas comerciais transfronteiriças, onde a incerteza sobre a validade e a aplicabilidade dos acordos pode desestimular as partes a buscar soluções amigáveis.
A obra também se destaca por sua análise detalhada dos princípios fundamentais que sustentam a convenção, como a autonomia das partes e a flexibilidade no processo de mediação. Esses princípios são cruciais, pois permitem que as partes moldem o processo de acordo com suas necessidades específicas, promovendo soluções que são mais adequadas e satisfatórias para todos os envolvidos.
Além disso, a convenção desafia os sistemas judiciais nacionais a se adaptarem e aprimorarem seus processos, reconhecendo a crescente utilização da mediação internacional e a necessidade de uma abordagem mais integrada e eficiente para a resolução de disputas.
Cabe ressaltar outro aspecto relevante discutido na obra é a abordagem comparativa adotada pelos autores, que traz à tona perspectivas de diferentes tradições jurídicas e contextos culturais. Essa diversidade de vozes enriquece a discussão sobre a mediação e sua aplicação em várias jurisdições, permitindo uma compreensão mais profunda das implicações práticas da convenção.
A análise crítica das fases de negociação e da composição das delegações envolvidas na elaboração da convenção também oferece insights valiosos sobre o processo colaborativo que culminou na sua adoção, destacando a importância da cooperação internacional na construção de um sistema jurídico mais coeso e eficaz.
A obra organizada pelo Prof. Dr. Guillermo Palao Moreno se apresenta como uma fonte indispensável para profissionais, acadêmicos e estudantes que atuam nas áreas de mediação, arbitragem e resolução de disputas internacionais.
Ao fornecer uma análise crítica e fundamentada da Convenção de Singapura, o livro não apenas contribui para o entendimento das suas disposições e objetivos, mas também serve como um recurso valioso para futuras pesquisas e discussões sobre a mediação como um mecanismo eficaz de resolução de conflitos no cenário global.
Assim, a inclusão desta resenha no site do IODA Instituto Observatório do Direito Autoral não apenas enriquece o conteúdo disponível, mas também oferece uma ferramenta essencial para aqueles que buscam se aprofundar nas complexidades do Direito contemporâneo e suas intersecções com a mediação internacional.
Resenha crítica do livro Curso de Concorrência Desleal de autoria de Pedro Marcos Nunes Barbosa, foi realizada por Marcos Wachowicz, publicada na Revista RRDDIS – Revista Rede de Direito Digital, Intelectual & Sociedade, Curitiba, v. 2, n. 3, p. 207-211, 202
RERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARBOSA, Pedro Marcos Nunes. Curso de Concorrência Desleal. Rio de Janeiro: Editora Lumen Iuris, 2024 – ISBN 9788551929094
A resenha do livro “Curso de Concorrência Desleal”, escrito pelo Professor Pedro Marcos Nunes Barbosa, é uma contribuição significativa para o entendimento das complexas relações jurídicas que permeiam o campo da concorrência e do direito civil. A obra, dividida em três partes, aborda de maneira crítica e analítica os fenômenos de concorrência desleal, destacando a necessidade de uma vigilância constante do Direito para evitar que a liberdade de competir se transforme em um instrumento de ilegalidades e abusos.
O autor inicia sua análise apresentando conceitos fundamentais sobre rivalidade e concorrência, enfatizando suas características antagônicas e a importância de um regime jurídico que regule essas interações.
A obra também se debruça sobre um recorte histórico-legislativo, dialogando com tratados internacionais e legislações brasileiras, como a Constituição Federal de 1988 e o Código de Defesa do Consumidor, para contextualizar a evolução da concorrência desleal no Brasil.
Um dos pontos centrais abordados pelo autor é a ideia de que a concorrência desleal não se limita a práticas mercantis, mas se estende a profissões intelectuais, refletindo uma tendência internacional de ampliar a proteção da propriedade intelectual.
O Professor Barbosa argumenta que a violação do “ethos” profissional, embora não seja um critério determinante para a caracterização da concorrência desleal, pode indicar deslealdade competitiva, especialmente em contextos onde a publicidade e a promoção de serviços se tornam vetores de práticas desleais. A obra também destaca a responsabilidade objetiva que pode surgir de atos de concorrência desleal, enfatizando a dificuldade de se identificar a origem do dano em um ambiente de concorrência cada vez mais sofisticado.
O autor critica a comercialização do Direito Civil, propondo uma reflexão sobre como os institutos jurídicos podem ser adaptados ou mal utilizados em disputas de clientela.
Essa crítica é acompanhada de uma análise das implicações éticas e legais que surgem nesse contexto, sugerindo que a regulação deve ser aprimorada para garantir uma concorrência justa e equitativa. A obra é, portanto, não apenas uma análise teórica, mas também um convite à reflexão sobre as práticas contemporâneas de concorrência e suas implicações para o Direito.
O “Curso de Concorrência Desleal” é uma leitura essencial para juristas, acadêmicos e profissionais do Direito que buscam compreender as nuances da concorrência desleal e suas intersecções com o direito civil e a propriedade intelectual. A obra do Professor Pedro Marcos Nunes Barbosa se destaca pela profundidade de sua análise e pela relevância de suas reflexões, contribuindo para um debate mais amplo sobre a ética e a legalidade nas relações de mercado.
Resenha crítica do livro Propriedade Intelectual vol. II de autoria de Beatriz Bugallo Montaño, foi realizada por Ângela Kretschmann.
RERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MONTAÑO, Beatriz Bugallo. Propriedad Intelectual II. – Fundacion de Cultura Universitária: Montevideu. 2.ª edición, enero 2024 – ISBN: 9789974212527 – Páginas 584
No contexto atual, onde o Direito da Propriedade Intelectual se entrelaça com as inovações tecnológicas e as dinâmicas sociais, a obra “Propriedad Intelectual Tomo II“, da Professora Beatriz Bugallo Montaño, se destaca como uma contribuição significativa para o entendimento e a aplicação das normas que regem as criações humanas. Publicado em uma edição revista e atualizada, o livro não apenas aborda os fundamentos do Direito Autoral, mas também explora as complexidades dos Direitos Conexos, oferecendo uma análise detalhada das legislações que protegem os direitos dos criadores em um ambiente digital em constante evolução.
A autora inicia sua discussão com uma rica contextualização histórica, remontando às origens do Direito Autoral e sua evolução ao longo dos séculos, desde a Idade Média até as legislações contemporâneas. Essa abordagem histórica é crucial para compreender as bases sobre as quais se sustentam as normas atuais, permitindo ao leitor uma visão crítica sobre a adequação dessas legislações frente aos desafios impostos pelas novas tecnologias, como a inteligência artificial e os Tokens Não Fungíveis (NFTs).
Bugallo questiona a eficácia das normas existentes, propondo reflexões sobre a necessidade de adaptações que garantam a proteção dos direitos autorais em um cenário digital, onde a criação e a disseminação de obras se tornaram mais acessíveis, mas também mais suscetíveis a infrações.
Além disso, a obra se destaca pela análise minuciosa dos direitos morais e patrimoniais dos autores, abordando aspectos fundamentais como o direito de divulgação, o direito à integridade da obra e o direito de acesso.
A autora discorre sobre a importância de equilibrar a proteção dos direitos dos criadores com o acesso à informação, especialmente em um mundo onde a transformação criativa e o uso de samplers são práticas comuns. Essa discussão é particularmente relevante para acadêmicos, operadores do direito e criadores, pois oferece uma visão realista das limitações e possibilidades dos Direitos de Autor no contexto contemporâneo.
Bugallo também se debruça sobre os Direitos Conexos, explorando a diversidade de direitos atribuídos a artistas intérpretes e outros profissionais que contribuem para a criação e disseminação de obras. A análise dos tratados internacionais, como a Convenção de Roma e o Tratado da OMPI, proporciona um contexto jurídico robusto, essencial para a compreensão das normas que protegem esses titulares.
A autora não hesita em abordar as questões controversas enfrentadas por esses profissionais, discutindo as implicações legais para as entidades de radiodifusão e as sanções administrativas que podem ser impostas em casos de infrações.
A obra de Beatriz Bugallo Montaño não se limita a uma mera exposição das normas legais; ela propõe uma reflexão crítica sobre a intersecção entre tecnologia, criatividade e proteção legal.
Ao enfatizar a necessidade de adaptações normativas que respondam aos desafios contemporâneos, a autora convida o leitor a considerar o papel do Direito da Propriedade Intelectual na promoção da inovação e no desenvolvimento social e cultural.
Assim, “Propriedad Intelectual Tomo II” se estabelece como uma leitura indispensável para aqueles que buscam compreender as nuances do Direito Autoral e suas implicações em um mundo cada vez mais digitalizado e interconectado.
Resenha crítica do livro do autor Clay Shirky, com o título A Cultura da Participação: Criatividade e Generosidade no mundo Conectado, foi realizada por Heloisa Gomes Medeiros.
RERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SHIRKY, Clay. A Cultura da Participação: Criatividade e Generosidade no mundo Conectado. E-book. Rio de Janeiro: Zahar, 2012 – ISBN 978-0143119586
RESENHA DISPONÍVEL CLIQUE AQUI
A obra “A Cultura da Participação: Criatividade e Generosidade no mundo Conectado”, de Clay Shirky, oferece uma análise profunda e provocativa sobre as transformações sociais e culturais que emergem com o advento das novas mídias digitais. Para um público que se interessa por Direito Internacional Privado, Direito Digital e Direito da Propriedade Intelectual, a leitura deste livro é particularmente relevante, pois Shirky discute como a internet não apenas democratiza a produção de conteúdo, mas também redefine as relações de propriedade e autoria no ambiente digital.
Shirky argumenta que a internet se tornou uma “máquina de oportunidades”, permitindo que pequenos grupos criem e compartilhem informações com um alcance sem precedentes. Essa dinâmica levanta questões cruciais sobre a propriedade intelectual, uma vez que a produção de conteúdo por amadores desafia os modelos tradicionais de direitos autorais.
O autor destaca que, enquanto as mídias tradicionais premiavam apenas o consumo, as novas mídias incentivam a produção e o compartilhamento, criando um espaço onde a criatividade coletiva pode florescer. Essa mudança de paradigma é essencial para entender como as leis de propriedade intelectual precisam evoluir para se adaptar a um cenário onde a colaboração e a generosidade são fundamentais.
Além disso, Shirky menciona a importância do “excedente cognitivo”, que se refere ao tempo e à energia que as pessoas têm disponível para se engajar em atividades criativas e colaborativas. Essa noção é particularmente pertinente no contexto do Direito Digital, pois sugere que a legislação deve considerar não apenas a proteção dos direitos dos criadores, mas também o incentivo à participação cívica e à inovação.
A obra provoca uma reflexão sobre como as leis podem ser moldadas para equilibrar os interesses dos criadores de conteúdo e a necessidade de um espaço aberto para a expressão e a colaboração.
Outro ponto relevante abordado por Shirky é a questão da economia digital e a sua relação com a propriedade intelectual. Ele observa que, com a internet, a infraestrutura de produção e distribuição de conteúdo não pertence mais a uma única entidade, mas é acessível a todos que pagam por ela.
Essa democratização do acesso à informação e à capacidade de produção levanta questões sobre a equidade no compartilhamento de lucros e a exploração do trabalho criativo, temas que são centrais no debate sobre direitos autorais e a divisão digital.
Por fim, a obra de Shirky é um convite à reflexão sobre o futuro da cultura participativa e o papel do Direito na mediação das novas relações sociais que emergem no ambiente digital.
À medida que a sociedade avança para um modelo mais colaborativo, é imperativo que os profissionais do Direito, especialmente aqueles envolvidos com o Direito Internacional Privado e a Propriedade Intelectual, considerem as implicações dessas mudanças e busquem formas de adaptar as legislações para promover um ambiente que valorize tanto a criatividade individual quanto a colaboração coletiva.
A leitura de “A Cultura da Participação” é, portanto, não apenas uma exploração das novas dinâmicas sociais, mas também uma reflexão crítica sobre como o Direito pode e deve evoluir para acompanhar essas transformações.